95º Trecho: Amor suava amor
Estava na cozinha preparando panquecas para todos, meu marido saiu para o trabalho esquecendo sua maleta em casa, depois ele a buscava, meu filho do nada me disse que eu nunca fui a sua mãe, que me odiava, e quem seria sua mãe? Meus avós, que ótimo, não dei a luz um filho ruim como você, chegou perto de mim e me deu um bofetão que cai no chão, no exato momento que meu marido abriu a porta e assistiu de boca aberta toda a cena, ele chegou perto do filho e deu um soco bem dado, pois um homem nunca bate numa mulher, muito menos numa mãe, mãe é sagrada, pegue todas as suas coisas e fora da minha casa, não volte nunca mais, fora agora! Saíram em silêncio, foi a última vez que o vi, dizem que mãe nunca deixa de gostar de um filho, deixa sim, o que ele me fez não tinha perdão, foi terrível aguentar as torturas, seus gritos nojentos cheios de ódio, suas ameaças, chorei compulsivamente, pois não criei um filho para seguir o caminho do mal, ao mesmo tempo senti um alivio muito grande, meu maior terror é ele chegar um dia com a cara limpa e querer voltar, Deus! eu não vou deixar ...
Vida que segue.
Guiomar Villalba
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