Que nada, ninguém muda depois de uma certa idade, continuava a mesma romântica de sempre, queria um amor de verdade e para sempre, aquele amor que de noite abraçados ouvíamos música e tomávamos vinho, existe? Claro que sim, porque depois da música, depois do vinho, vinha a cama, eu não queria só cama, eu queria amar e ser amada, eu não ficava deprimida não! eu deixava a vida me levar, continuando a a ser alegre, feliz e cheia de vida, isso era o que me salvava, as histórias da minha vida eram vividas a cada momento, sentia prazer em tudo o que fazia, o amor! Ele vai vir um dia, enquanto isso trato de levar a vida numa boa; um dia, minha mãe veio me visitar, fiquei tão feliz, pois ela quase não saia de casa, fiquei espantada, era a primeira vez que entrava na minha casa, e olhava a vista, uma vista que se via o mar ao longe, sei que ela vivia bem mais perto do mar, levei para passear no bosque, tínhamos um lindo bosque cheio de animais silvestres, bem encima tinha duas grandes rochas bem perto uma da outra, pela brecha entrava as aguas do mar, minha mãe não acreditava em tamanha beleza, as aguas faziam um pequeno lago onde eu mergulhava feliz ela molhava os pés nessa agua salgada, os raios do sol penetravam entre as árvores dando mais beleza ao lugar, Sol, Mar, verde, natureza esplendorosa, queria ver minha mãe, voltar a viver e a dar valor a vida, acho que consegui, me sentia feliz com o prazer que ela estava sentindo... A chegada da minha mãe foi tudo um sonho cheio de desejos, me levantei feliz apesar que ela já não estava neste mundo, era ela que queria me ensinar a vida, conseguiu através de um sonho, a esperança, a fé voltaram a renascer em mim, seguir enfrente é o meu ideal....Vida que segue
Guiomar Villalba
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