30º Trecho: Amor suave amor
A vida continuava na sua suavidade, as coisa melhoraram sim! Tudo voltou ao seu devido lugar, eu passava por aquela mesma rua para trabalhar e lá estava ele sorrindo para mim, gostava muito de me sentir admirada, faz tempo que não pensava em gostar de alguém, esse homem não saia da minha cabeça, sentia um frio na barriga como uma adolescente, ele foi importante na minha vida, foi um namoro mal resolvido pela minha ansiedade, aquele medo de ficar sem homem, hoje em dia não penso assim, mas eu era muito jovem, queria amar, encontrar alguém para refazer a minha vida, até pensava em ter mais filhos. Minha mãe me olhou com aquela doçura no olhar e me falou com aquela sabedoria, que era peculiar nela: minha filha, se você quer ser feliz, trata de de pensar primeiro com a razão e depois com o coração, eu só pensava com o coração, isso foi a minha perdição e os tantos relacionamentos fracassados, tinha o dedo podre para escolher um homem de verdade, para refazer com ele a minha vida, não encontrei, pensei em desistir, homens um pior que o outro, nossa! é pura burrice da minha parte, a paixão se apoderava de mim e não conseguia ver os defeitos infinitos de cada um, todos viam mas não queriam se meter, me alertar para não perder a minha amizade, quando começava aquele sofrimento eu dava um basta, Deus! que perda de tempo... Desta vez vou mudar, conheci tantos homens, me apaixonava, nunca amava, ao principio tudo eram flores, ao decorrer, do tempo, porcaria pura, aproveitadores, mulherengos, beberrões, terminava era o meu fim, sempre passava um tempo sozinha pensando na vida, nossa! Cadê os homens bons? Vida que segue
Guiomar Villalba
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