sábado, 30 de julho de 2022

58° Trecho: Amor suave Amor


 

58° Trecho: Amor suave Amor 

Conversamos muito, era tão agradável que ficava só olhando para ele sem piscar, no meio da conversa, ele parou e ficou me olhando sem dizer nada, minutos depois me disse como eu era bonita, fiquei embasbacada, essa não esperava mesmo, Deus! Que galante e respeitador, tudo era tão novo para mim, parecia um sonho, um devaneio, uma ilusão, não! não era um sonho, estava mesmo com ele num lugar maravilhoso, que beleza, aproveitei minuto por minuto, esse vinho tinto delicioso, escolhido por ele, evitei de beber muito, pois vocês sabem que a bebida pode estragar o começo de um relacionamento, não sei ainda se vai se tornar um relacionamento, o que sei, ele estava encantado com minha alegria que havia voltado, minha autenticidade e ao mesmo tempo minha simplicidade, saímos alegres conhecendo a beleza de Lisboa,  situada na costa do imponente Castelo de São Jorge, a vista abrange as construções em tons pastel da cidade antiga, o estuário do Tejo e a Ponte 25 de Abril. Perto dali, o Museu Nacional do Azulejo exibe 5 séculos de azulejos decorativos. Nas proximidades de Lisboa, há uma sequência de praias do Atlântico, entre elas Cascais e Estoril. Estava fascinada com toda essa beleza, tudo era perfeito, se é um sonho, não quero acordar, estava leve, solta, alegre, uma vontade de viver se apoderou de mim, ele me atraia sim! Quem não se apaixonaria por um homem desse, que te leva para lugares fantásticos nunca vistos, que era tão lindo, tão respeitador, que pena chegamos em casa, ele abriu a porta do carro e eu sai , nessas circunstancias jamais o convidaria para entrar em casa, não sou louca! esse sonho teria que continuar, com muito respeito, era assim que eu queria, se fiz tantas loucuras no meu passado que ficou para trás, queria mudar e ser mais cautelosa, sempre colocava os sentimentos acima da razão, vamos modificar isso, sem querer, comecei com um pincel de razão, raciocinei, ele falou que o dia foi muito lindo e agradável, agradeci singelamente, demos as boas noites e... Vida que segue.

Guiomar Villalba 

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