18º Trecho de : Amor suave amor
Não gosto de ficar sozinha como sempre digo, mas continuar com esse individuo maluco, que me deixava infeliz, não! Não quero, pus ponto final no relacionamento, não suporto traição e ele me traia na minha cara, tomei vergonha e mandei andar, minhas amigas me convidavam para sair, ao principio recusava mas depois de tanta insistência nada custava ir a um salão de dança, não dancei porque ninguém me tirava para dançar, quando alguém se aproximava eu abaixava a cabeça, eles entendia que eu não estava a fim, eu estava era envergonhada, mas foi legal, tomei chope, era música ao vivo, e mesmo sem dançar eu me distrai muito com minhas amigas, naquele momento tinha muitas amigas do meu lado, parceiras, amigas de muitos anos, nos divertíamos muito, riamos a toa, isso fazia com que me esquecesse das coisas que que traziam lembranças ruins, tudo na vida passa, amor, digo que até agora não senti por ninguém, paixão a toda hora, que vinha como um furacão e da mesma forma saia me deixando livre, como sempre digo e não nego, era uma mulher que sempre foi mimada, que fazia o que queria, minha mãe ficava muito preocupada, olhava para mim e dizia que tinha dedo podre para escolher homens, ela tinha razão, me deixava levar pela emoção, eu só queria uma coisa na vida, ser feliz, viver a vida intensamente, sem machucar ninguém, meu lema era a liberdade, meu ideal o tempo me mostrava porque a minha cabecinha estava sempre a mil, sempre me saia bem nas coisas, depois conto porque estou dizendo isso ... Vida que segue.
Guiomar Villalba
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