48° Trecho: Amor suave amor
Nossa! Que angustia sentia, ele só apareceu uns dias depois, mais lindo do que nunca, todo esportivo, ele se aproximou sem dizer nada e me beijou, nunca na minha vida senti de verdade o que era um beijo tão gostoso, me carregou no colo e me levou para o quarto, me colocou suavemente, na cama, suas mãos grandes e finas percorriam todo o meu corpo, isso me beijando com muita paixão, eu também, me deixei levar por esse amor proibido, que me tirava do serio, que me fazia gemer de tanto prazer , era doce, romântico, delicado em tudo que fazia no meu corpo, nunca tinha sentido um prazer tão grande, já nada importava, só ele e eu nos enrolando na cama, como loucos apaixonados, o vai e vem dos nossos corpos numa dança frenética, que nunca terminava, não queria queria pensar o que viria depois, o agora nesse momento, esse prazer cheio de loucura, me enlouquecia, me entreguei completamente a esse desejo incontrolável, nossos corpos tremiam, nossas vocês gemiam, arranhei as suas costas, tamanho era o prazer que sentia, ele nem se incomodou, continuava... Continuava, sua boca encontrava a minha, seu corpo suado me abraçava, me apertava, segurava meus cabelos molhados de suor, me olhava penetrantemente, sorria com um sorriso tão meigo, não queria se afastar, ficamos abraçados por muito tempo, sussurrava no meu ouvido coisas que não entendia mas gostava, e assim ficamos, abraçados, sentindo um ao outro, lá fora chovia, tudo escureceu e eu dormi nos seus braços...
Guiomar Villalba
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