Sou muito volúvel e inconstante, 15 anos trabalhando no mesmo lugar, já estava sentindo tedio, pedi demissão e fui enfrentar novamente a vida, teoricamente enfrentar não seria o termo ideal, já estava segura e não precisava me matar trabalhando, vida nova, novo recomeço, ser livre é o meu lema, saia com minhas amigas, vivia feliz, viajando, curtindo e vivendo, chega de gostar de quem não gosta realmente de mim, era o caso do meu colega de trabalho que nem ata e nem desata, com a saída do emprego, ele também saiu da minha vida, senti um alivio enorme, era um sentimento que doía e nada acontecia, amor platônico? De maneira nenhuma, sou bem grandinha para curtir um amor platônico. Mesmo de tantos encontros e desencontros, não perdia a esperança de viver um grande amor de verdade, tipo, para toda a vida, refazer meus retalhos, corria pelo mar cavalgando e sentindo a brisa do mar no meu rosto com os cabelos voando ao vento, não há felicidade maior que essa, é um prazer que não tem como explicar, simplesmente a felicidade entrou no meu ego, assim foi por muito tempo, sempre fui muito alegre, livre, solta, amava a vida , gostava de sentir todos os momentos e sentimentos espalhados como folhas de papel pelo chão que ia recolhendo, guardando as coisas que me faziam feliz e rasgando o que não servia mais, sempre fui uma mulher corajosa, forte, só acreditava no que via, não vou negar que sempre fui muito mimada, tinha tudo o que queria, fazia tudo na maior liberdade não dando chance de se meterem na minha vida, ela era perfeita, eu era muito feliz ...
Vida que segue.
Guiomar Villalba
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